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SINDJORS apoia Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher

Em 1991, mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, dos Estados Unidos, iniciaram a Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.  O período escolhido para a Campanha é bastante simbólico, já que se inicia no dia 25 de novembro - declarado como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres - e finaliza no dia 10 de dezembro - dia Internacional dos Direitos Humanos. Desta forma, é feita uma vinculação entre a luta pela não violência contra as mulheres e a defesa dos direitos humanos. 
 
Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta Campanha.  No Brasil, ela é realizada desde 1998, quando a ONG Coletivo Feminino Plural lançou as primeiras ações em Porto Alegre. Entre 2003 e 2009, esta ação ganhou abrangência nacional, coordenada pela ONG braziliense Agende, e passou a ser comemorada sempre a partir dia 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra, de forma a apoiar as mulheres negras em sua luta contra o racismo. Atualmente, os movimentos tomam iniciativas e promovem as próprias ações.
 
Mantendo a jornada como forma de unificar a sociedade em torno do combate à violência de gênero, o movimento de mulheres do Rio Grande do Sul, chamado pela Rede Feminista de Saúde e com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SINDJORS), abre neste domingo, dia 23 de novembro, a agenda da Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, às 11 horas da manhã, no Parque da Redenção. Além da distribuição de materiais, as participantes vão realizar atividades artísticas e culturais em torno do tema. Neste ano a programação quer demonstrar as diversas formas de discriminações e violências sofridas pelas mulheres, sendo o seu corpo o alvo dessas violações de direitos humanos, mesmo quando a violência é simbólica. O Ponto de Cultura Feminista Corpo Arte e Expressão e a ong Sempre Mulher  promovem demonstrações culturais.
 
O ato na Redenção leva como slogans o repúdio à violência de gênero e a todas as formas de discriminação, como o racismo, o sexismo e a lesbofobia. Os movimentos também se somam à organização da Marcha das Mulheres Negras, a realizar-se em abril do próximo ano, à divulgação da Carta das Mulheres com Deficiência e à luta pelo enfrentamento à feminização do HIV e da aids. A Campanha Ponto Final divulga suas estratégias de ação.
 
No dia 25 de novembro, movimentos realizam no Largo Glênio Peres, ao meio dia, ação de sensibilização da população e às 18 horas ocorre uma caminhada  da Esquina Democrática em direção à Praça da Matriz, onde  será feita uma Vigília pelas Mulheres Assassinadas.
 
Seminários, oficinas, acontecem em todo o período. No dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, será apresentado na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia o projeto Conexões/CFP, que pretende discutir as relações entre a feminização da aids e a violência de gênero. No dia 9, o debate sobre Gênero, Raça/Etnia na Midia, no Sindicato dos Jornalistas, culminando no dia 10 de dezembro com a posse do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher às 10 horas da manhã, no Paço Municipal. Várias atividades ocorrerão na Grande Porto Alegre, entre as quais o Seminário “A efetivação da rede especializada para as mulheres de Canoas”, promovido pela Prefeitura Municipal e pela ONG Coletivo Feminino Plural.
 
Informações da programação podem ser obtidas no facebook, ou pelo fone 3221.5298.
 
 
Fonte: Coletivo Feminino Plural - Divulgação Imprensa/SINDJORS
 
Publicada em 21/11/2014 20:10


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