Comemorado neste dia 1º de junho, o Dia Nacional da Imprensa remete ao lançamento da publicação Correio Braziliense, mensário editado por Hipólito José da Costa que circulou entre 1808 e 1822. A data foi instituída a partir da Lei 9.831/99, em substituição à comemoração em 10 de setembro, que representa o surgimento do o órgão oficial do governo português, a Gazeta do Rio de Janeiro, criada após a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808.
Devido à censura régia que o país enfrentava naquele período, o jornal era impresso em Londres e circulava clandestinamente no Brasil e em Portugal. Também chamado de Armazém Literário, devido à variedade de temas que apresentava, o impresso apontava os erros da administração portuguesa no Brasil, tendo lutado pela liberdade de expressão, combatendo a nobreza e a escravidão.
O conteúdo despertou o ódio e o revanchismo dos políticos corruptos e do clero retrógrado (Inquisição). O Correio Braziliense encerrou sua circulação em dezembro de 1822, quando seu editor concluiu que sua missão doutrinária havia terminado, com a conquista da independência brasileira da coroa portuguesa.
Com informações de Carlos Roberto da Costa Leite, coordenador do setor de imprensa do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa
Publicada em 01/06/2015 19:41