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Desconto no salário de empregados da Fundação Piratini seria falha; sindicatos mantêm pedido de mediação

   Um comunicado do setor de Recursos Humanos da Fundação Piratini informou hoje aos funcionários que o desconto do dia de repouso foi lançado erroneamente pelo sistema e será estornado na folha de pagamento do julho.
   O aviso foi feito depois que os sindicatos dos Jornalistas Profissionais e dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Rio Grande do Sul protocolaram pedido de mediação com a Fundação Piratini na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).
   Mesmo com o reconhecimento do equívoco e informação que o valor devido será pago, os sindicatos mantêm o pedido de mediação para esclarecer a postura inicial da entidade.
   “Vamos questionar como eles atribuem a uma falha no sistema o desconto indevido pela paralisação dos funcionários. Entendemos que o desgaste poderia ter sido evitado, para não causar prejuízo ao vencimento dos colegas, que precisarão esperar por 30 dias para reaver esse valor”, avalia o presidente do Sindicato dos Jornalistas RS, Milton Simas.
 
Entenda o caso:
   Os empregados da Fundação Piratini paralisaram as atividades no dia 30 de maio, por decisão em assembleia, para protestar contra o PL 44/2016 que entrega o serviço público para a terceirização. No mesmo dia, a Assembleia Legislativa realizou uma audiência para debater o tema, com centenas de trabalhadores e estudantes.
   Na folha de pagamento do mês de junho, foi praticado desconto unilateral do dia de paralisação e o respectivo repouso remunerado dos empregados da Fundação Piratini. No entendimento dos jurídicos dos sindicatos que representam estes profissionais, a Fundação violou a Lei de Greve (7783/89).
Publicada em 01/07/2016 20:01


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