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Dia Nacional de Paralisação reforça defesa dos direitos dos trabalhadores

Nesta quinta-feira, dia 22, as centrais sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, Intersindical, UGT, Nova Central, Conlutas e CSB) irão liderar paralisação nacional pelo Brasil em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e pela a retomada do crescimento, com fortalecimento da indústria, com geração de emprego. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors) participará da atividade, intitulada Rumo à Greve Geral - Nenhum Direito a Menos.
 
A paralisação representa um passo importante para a construção da GREVE GERAL no país, contra as reformas trabalhista e previdenciária do golpista Michel Temer. O Executivo já sinalizou disposição para acabar com direitos dos trabalhadores, atendendo ao interesse neoliberal dos financiadores do golpe.
 
Vários projetos já tramitam no Congresso Nacional, como o PLC 30, que autoriza a universalização dos contratos precários ao permitir a terceirização das atividades-fim; o PL 4193, que autoriza a prevalência do negociado sobre o legislado; e o PL 427, que institui a negociação individual entre empregado e empregador, fragilizando a negociação coletiva.
 
Os sindicatos de jornalistas enfrentam, além da crescente perda de postos de trabalho da categoria, dificuldades de negociação salarial em decorrência da estratégia nacional do patronato da mídia - capitaneado pela ANJ e Abert - para acabar com direitos conquistados em convenções e acordos coletivos. Em diversos Estados, as campanhas salariais não avançam por recusa das empresas em negociar ou por propostas de reajuste que vão de zero a, no máximo, metade da inflação (média de 5%).
 
Por tudo isso, a pauta dos jornalistas deve ser evidenciada no Dia Nacional de Paralisação como uma forma de pressionar as empresas de comunicação, combatendo a tentativa de arrocho salarial e a retirada de direitos da categoria.
 
Pauta da paralisação: defesa dos salários, direitos e empregos; não à reforma da Previdência Social; contra o ajuste fiscal que consta na PEC 241 e no PLP 257; contra as privatizações e precarização; contra a entrega do pré-sal; e contra o PLC 30 das terceirizações sem limite.
 
Imprensa / Sindjors
Publicada em 21/09/2016 20:56


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