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SINDJORS e demais sindicatos da CUT-RS consultam trabalhadores sobre direitos e greve geral

O Sindicatos dos Jornalistas Profissionais do RS (SINDJORS), ao lado dos demais sindicatos filiados à CUT no Rio Grande do Sul, realiza uma consulta junto à sua categoria sobre os ataques aos direitos e a deflagração de uma greve geral. O questionário, que estará disponível até o dia 4 de novembro, busca colher a opinião sobre as principais ameaças, que visam retirar direitos trabalhistas, sociais e previdenciários.

 

Questões específicas de cada categoria também podem ser incluídas pelas entidades, como a proposta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de ampliação da jornada de trabalho para 12 horas por dia e a Medida Provisória (MP) 746, que reforma o Ensino Médio. O resultado da consulta será divulgado no dia 8 de novembro pela CUT-RS.

 

“Estamos num intenso processo de mobilização para preparar a resistência contra a onda de retrocessos e a consulta é uma forma de ouvir e despertar os trabalhadores, visando fortalecer a defesa dos direitos ameaçados”, explica o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

 

Com apenas quatro perguntas, a consulta quer saber se os trabalhadores são contrários ou favoráveis ao projeto da terceirização sem limites; à idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres; e ao congelamento por 20 anos dos gastos na saúde, educação e previdência, conforme prevê a PEC 241. Além disso, a enquete questiona se o trabalhador faria uma greve geral para barrar esses retrocessos.

 

“Ouvir as bases é uma forma de diálogo e uma maneira de potencializar a agenda de lutas dos trabalhadores, que prevê o Dia Nacional de Greve e Paralisação em 11 de novembro. O objetivo é chamar a atenção do Brasil para os riscos que corre a classe trabalhadora diante dos ataques do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (PMDB) e da composição conservadora do Congresso Nacional”, salienta Claudir.

 

Ele garante que este será mais um dia de luta entre muitos que ainda virão. “Estamos dando a nossa resposta ao poder econômico, a setores do STF e do Congresso de que não vamos ficar de braços cruzados olhando a retirada de direitos que foram duramente conquistados ao longo da história”.

 

Segundo o presidente da CUT-RS, as centrais já estão se articulando com os movimentos sociais e conversando com as entidades sindicais do ramo do transporte coletivo e demais categorias. “Dia 11 de novembro não será um dia normal e não queremos pegar ninguém de surpresa”, avisa Claudir.

 

Clique aqui e responda o questionário.

 

Imprensa / Sindjors

Publicada em 28/10/2016 12:53


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