O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul (SINDJORS), através do Núcleo de Gênero e Diversidade, convida a todos para participarem da oficina Gênero e sexo: é tudo igual?, ministrada por Telia Negrão. Com esta atividade, que integra a Campanha dos 16 dias de Ativismo Pela Não Violência Contra as Mulheres, o SINDJORS pretende criar um espaço de reflexão para discutir a violência de gênero. O evento será no dia 24 de novembro, quinta-feira, às 18 horas, no auditório da ACEG-RS (Rua dos Andradas, 1270 – 13º andar). A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrição prévia.
Ao integrar-se à campanha, a atual diretoria do SINDJORS fortalece as atividades vinculadas ao Núcleo de Gênero e Diversidade, criado em 2008. Além disso, o SINDJORS ocupa a presidência do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM/POA).
A palestrante Telia Negrão, cientista política, jornalista e coordenadora do Coletivo Feminino Plural, tem grande influência no cenário dos movimentos feministas em Porto Alegre e no país. Contribuiu para a criação do Fórum Municipal dos Direitos da Mulher e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. Já representou a cidade em diferentes conferências mundiais.
Campanha dos 16 dias de Ativismo Pela Não Violência Contra as Mulheres
Com início mundial previsto para dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, e fim no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a campanha, no Brasil, começa antecipada, no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, para enfatizar a dupla discriminação sofrida pela mulher negra.
Em 1991, mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, iniciaram a campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres. Em 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou 25 de novembro como o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. A data foi escolhida para lembrar que, no mesmo dia, em 1960, três ativistas políticas, as irmãs Mirabal, conhecidas como "Las Mariposas", foram assassinadas a mando do ditador Rafael Trujillo, na República Dominicana.
Alguns dados sobre a violência contra as mulheres
- No Brasil, a cada sete segundos uma mulher é agredida;
- 51% da população brasileira declarou conhecer ao menos uma mulher que é ou foi agredida pelo seu companheiro;
- A violência doméstica é a principal causa de morte entre mulheres de 16 a 44 anos;
- 56% dos homens admitem que já cometeram algumas destes formas de agressão: xingou, empurrou, agrediu com palavras, deu tapa, soco, impediu de sair de casa, obrigou a fazer sexo;
- 77% das mulheres que relatam viver em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente;
- em mais de 80% dos casos, a violência foi cometida por homens com quem as mulheres têm ou tiveram algum vínculo afetivo: atuais ou ex-companheiros, cônjuges, namorados ou amantes das vítimas.
Oficina Gênero e sexo: É tudo igual?
Quando: 24 de novembro, 18 horas
Onde: Auditório da ACEG-RS (Rua dos Andradas, 1270 – 13º andar)
Apoio: Coletivo Feminino Plural
Imprensa / Sindjors