O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS repudia, com veemência, o inaceitável modo truculento que foi usado contra o jornalista Luis Antonio Barbará no pleno exercício de sua profissão como repórter da TV Record, no último dia 17, em Sapiranga.
Barbará e o cinegrafista Gilberto Alves tiveram seus equipamentos de trabalho apreendidos e foram mantidos em cárcere privado em um galpão da empresa Sola Componentes e Calçados, localizada no bairro Santa Fé.
A violência do atentado à integridade dos dois profissionais e o brutal cerceamento à liberdade de imprensa só cessaram com a chegada da Brigada Militar, 45 minutos depois. A BM, por sua vez, apreendeu a câmera, e o delegado de Sapiranga não atendeu a ocorrência.
O Sindjors também questiona a postura da Rede Record, que negou amparo ao funcionário que cumpria pauta determinada pela direção jornalística da emissora. Em correspondência ao repórter, a empresa omite-se de compartilhar a responsabilidade e afirma que “o crime relatado foi praticado contra a sua pessoa , não possui a emissora o direito/legitimidade para defendê-lo ou exercer o direito que lhe assiste na condição de vítima. Tal fato não significa que a empresa deixará de lhe prestar a assistência necessária”.
Na preservação do direito inatacável do exercício da função jornalística com sua missão imprescindível de informar a sociedade, o Sindjors reitera sua solidariedade ao jornalista e coloca a sua estrutura sindical e jurídica à disposição para as necessárias providências para reparar a violência e o descaso de que foi vítima.
Imprensa / Sindjors