O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (SINDJORS) se reuniu, na tarde desta quinta-feira, dia 9, com o Grupo de Assessoramento Estadual para Política de Pessoal (GAE) e a diretoria da Fundação Piratini, responsáveis por dar andamento à extinção da instituição.
O encontro, realizado no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), foi marcado pela falta de um plano de demissões por parte do governo Sartori. “Eles perguntaram qual era o nosso projeto. Quem tem que dizer isso são eles, que estão destruindo o Estado, e não os sindicatos”, ressalta o presidente do SINDJORS, Milton Simas, que participou da reunião acompanhado do diretor Paulo Gilberto Alves de Azevedo, da TVE.
Na ocasião, Simas entregou um ofício pedindo esclarecimentos sobre a situação dos funcionários e o destino dos equipamentos e da estrutura física. “Cada trabalhador é um caso diferente. Há muitas especificidades e o Estado não pode achar que simplesmente vai mandar todo mundo embora sem levar isso em conta”, destaca o presidente. “Além disso, queremos saber o que vai acontecer com o acervo da TVE e da FM Cultura, o que vão fazer com a antena retransmissora, entre outras questões”, emenda. Segundo Simas, o ideal seria que fosse apresentado um plano de demissão voluntária (PDV) por parte do governo.
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Devido ao tema semelhante, o encontro também contou com a participação do Sindicato dos Radialistas, que trataria das demissões de sua categoria no horário seguinte. Ainda não foi agendada uma segunda reunião.
Barrados na porta
Assim como na manhã desta quinta-feira, quando a Frente Jurídica em Defesa das Fundações foi impedida de entrar no Centro Administrativo, os representantes dos sindicatos foram barrados no saguão. Diante desse incômodo, o SINDJORS sugeriu que o próximo encontro ocorra no Sindicato dos Engenheiros (Senge).
Imprensa / Sindjors