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CUT-RS denuncia deputados favoráveis à reforma da Previdência em suas bases eleitorais

O diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (SINDJORS), Paulo Gilberto Alves de Azevedo, participou de plenária realizada pela CUT-RS, na manhã desta terça-feira, dia 21, na sede do CPERS, em Porto Alegre. Foram debatidos os rumos da mobilização contra as reformas na Previdência e Trabalhista. Segundo o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, o objetivo é convocar todas as forças para lutar contra os dois projetos e construir a greve geral, marcada para o dia 15 de março.

 

“Queremos parar a produção, com muitas categorias em greve, contra as reformas. Queremos começar a mostrar o ataque que está sendo feito aos direitos dos trabalhadores e que os empresários vão começar a perder dinheiro com isso”, disse Nespolo.

 

Para ele, a população precisa ser esclarecida sobre dois mitos. Em primeiro lugar, mostrar que não existe o déficit alegado na Previdência e que o governo está aproveitando a crise econômica para “passar a perna nos trabalhadores”. Da mesma forma, afirmou que é preciso demonstrar que a CLT não está desatualizada como dizem: “há dois anos, nós estávamos com pleno emprego e a CLT não era um impeditivo. Eles querem aproveitar o momento para acabar com ela”.

 

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A reunião planejou a segunda fase da campanha contra a reforma articulada pelo presidente Michel Temer e seus aliados. Na primeira, foi realizada a montagem de comitês em 25 cidades, cada um deles responsável por preparar uma agenda de mobilização e esclarecimento à população sobre as pautas. A partir de agora, será intensificada a colagem de cartazes com o rosto dos deputados favoráveis às reformas nas cidades em que eles foram mais votados. O objetivo, segundo Claudir, é não deixar a população esquecer quem está articulando a favor delas. “Vamos pegar no pé dos deputados na base eleitoral deles”, disse.

 

De acordo com a direção da entidade, estiveram presentes representantes de 14 ramos de atividades econômica – professores públicos, privados, metalúrgicos, municipários de Porto Alegre e Caxias do Sul, bancários, entre outros -, representando 257 sindicatos e cerca de 1,5 milhão de trabalhadores.

 

Fonte: Sul 21

Publicada em 21/02/2017 20:12


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